domingo, 29 de agosto de 2010

NOSSA LITERATURA


A LITERATURA INFANTO-JUVENIL NO 

MARANHÃO – III
(O Estado do Maranhão, 26 de agosto de 2010)
José Neres

            Nos últimos anos, o autor maranhense que mais tem se destacado na publicação de obras destinadas ao público infanto-juvenil é Wilson Marques. Não apenas pela quantidade de obras publicadas, mas também pela qualidade de seus textos e pela evidente presença de um projeto literário que visa levar para os leitores iniciantes um pouco da história de São Luís e do Estado como um todo, com suas lendas, folclore e personalidades mais destacadas.
            Em sua escrita, Wilson Marques consegue equilibrar os aspectos ficcionais da narrativa com elementos que fazem parte da história ou do imaginário popular do povo maranhense. Dessa forma, ele consegue despertar a curiosidade do jovem leitor que, após o contato inicial com o livro, pode sentir-se motivado para pesquisar sobre as curiosidades deixadas ao longo das páginas. Livros como “Touchê: uma aventura pela cidade dos azulejos”, “Touchê: uma aventura em noite de São João”, “Quem tem medo de Ana Jansen?” e “Touchê e o segredo da serpente encantada”, entre outros, são essenciais para despertar nos jovens o interesse pela história e pelas lendas do Maranhão, tornando-se excelentes aliados dos educadores na tarefa de levar às novas gerações, de forma lúdica e didática ao mesmo tempo, um pouco da identidade cultural do povo maranhense.
            Pensando em um público mais amadurecido, Wilson Marques também investiu na série “O Maranhão também tem História”, na qual pontos estratégicos da História do Maranhão são narrados em uma linguagem acessível. Os livros podem ser lidos apenas com uma perspectiva lúdica ou podem servir como fonte de consulta para trabalhos escolares.
            Outro escritor que, apesar de pouco divulgado, tem uma boa produção de obras infanto-juvenis é Gilmar Pereira, que nasceu em Tocantins, mas que vive em Imperatriz desde seu primeiro ano de vida. Recentemente, o escritor Lançou “O Camaleão que queria ser gente e outras fábulas”, uma coletânea de histórias que trabalham temas bastante atuais como poluição ambiental, culto ao corpo, solidariedade e descobertas juvenis. Tudo em uma linguagem carregada de alegorias, em que os animais funcionam como personagens tipificadas, representando pequenos grupos que são facilmente identificáveis durante a leitura.
            Gilmar Pereira vem há mais de uma década dedicando-se à formação de leitores com seus textos metafóricos e sociais ao mesmo tempo, como é o caso de “O menino e a Lagosta e outras peripécias”, “A bela amortecida e outros contos”, “Contos de menino e de menina e de velho também” e “Canção para dormir e outros contos”. Em suas narrativas fica claro o desejo de divertir e ensinar ao mesmo tempo, mas sem precisar recorrer ao mero moralismo e sem tratar o jovem leitor como figura passiva diante dos textos.
            Reconhecido por sua habilidade por tratar temas polêmicos e por levar para o mundo ficcional fatos verídicos que frequentaram  as páginas policiais de jornais, José Louzeiro – o criador do romance-reportagem de cunho policial no Brasil – consegue levar o público infanto-juvenil para um universo de suspense e de aventura. Alguns de seus livros, como “Ritinha Temporal”, “A Gangue do beijo” e “O bezerro de ouro” são adotados como livros paradidáticos em diversas regiões do país e são constantemente reeditados. Não são, contudo, obras para quem ainda tateia no mundo das palavras escritas, mas sim para leitores (jovens ou adultos) com certo grau de proficiência e que já desenvolveram a habilidade de relacionar a ficção com a realidade circundante.
            Autores como Wilson Marques, Gilmar Pereira e José Louzeiro mostram que é possível produzir obras de boa qualidade técnica e temática. Mas eles não são os únicos com essa habilidade, pois há ainda muitos outros escritores que, mesmo sem divulgação publicam trabalhos de bom nível, conforme veremos no próximo artigo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

VI festival geia de literatura

PROGRAMAÇÃO






















25 .08.10 – QUARTA-FEIRA

HORA    GINÁSIO PATRONATO SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
10h       A linda rosa juvenil – Alunos da Escola Municipal Maria Amélia Bastos
10:30h  Sitio do Pica Pau Amarelo – Alunos da Escola Municipal Maria Amélia Bastos
14h       II Gincana Geia do Conhecimento – II Desafio Geia de Literatura – Categoria Ensino Fundamental
HORA UNIDADE ESCOLAR DIOMEDES DA SILVA PEREIRA
10h    A Literatura infanto-juvenil no Maranhão de hoje – José  Neres
HORA LICEU RIBAMARENSE
10h    Vida e Obra de João Mohana – Lourival Serejo
HORA  CASA PAROQUIAL
08h     Oficina 1: Desenrolando o texto - Bruna de Oliveira, Paula Freitas e Perla Silva – público-alvo: estudantes de 5ª a 6ª séries
09h     Oficina 2: Literatura e Paisagem: uma janela para o mundo – Amanda Pestana Pereira e Renata Ribeiro Lima – público-alvo: 7ª a 8ª séries
HORA RESTAURANTE MIRAMAR
10h    Aquecimento Global – Qual a sua contribuição? – Elizângela da Silva Moura Santos
14h   COMUNICAÇÕES: Letramento Literário: Importância e Perspectivas – Diego Lima dos Santos (FAMA); Literatura de Cordel: contribuição e importância – Vilma da Cruz (FAMA); Leitura áudio oral para deficiente visual – Layra Trindade Diniz (SANTA FÉ) e Literatura e paisagem – Rafaella Gomes Monteiro (UFMA).
17h DEBATE: Iracema na construção do Brasil – Maria Rita dos Santos
16h PRAÇA DA MATRIZ: FEIRA DE LIVROS – LEITURA NA PRAÇA – RECITAL DE POESIAS

26.08.10 – QUINTA-FEIRA

HORA GINÁSIO PATRONATO SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
10h    O Baile das Lavandeiras – Grupo Teatrodança
14h    II Gincana Geia do Conhecimento – II Desafio de Literatura – Categoria Ensino Fundamental
HORA UNIDADE ESCOLAR DIOMEDES DA SILVA PEREIRA
10h    Augusto dos Anjos: uma abordagem para iniciantes – Rui Pontes Ribeiro de Moraes
HORA LICEU RIBAMARENSE
10h  Touchê em Balaiada, A Revolta – Wilson Marques
HORA CASA PAROQUIAL
08h    Oficina 1: Desenrolando o texto - Bruna de Oliveira, Paula Freitas e Perla Silva – público-alvo: estudantes de 5ª a 6ª séries
09h    Oficina 2: Literatura e Paisagem: uma janela para o mundo – Amanda Pestana Pereira e Renata Ribeiro Lima – público-alvo: 7ª a 8ª séries
HORA RESTAURANTE MIRAMAR
10h    Encontro com acadêmicos – Benedito Buzar, Ubiratan Teixeira, Waldemiro Viana e Milson Coutinho
14h  COMUNICAÇÕES: O cortiço: uma leitura do espaço a luz da teoria da percepção – Maria Deidla da Silva Moraes (UFMA); Erotismo na obra “Batom Vermelho” de Lúcia Santos – Roseli Maria Ribeiro Neri Saldanha (FAMA); São Luis, Atenas Brasileira: um percurso histórico sobre a construção da identidade literária ludovicense – Maria das Neves Oliveira e Silva Azevedo (FAMA) e A incomunicabilidade e o isolamento na obra de Graciliano Ramos – Lisiane Vieira Alves (UFMA).
17h DEBATE: O Crime da Baronesa: uma análise literária, histórica e jurídica – José Eulálio Figueiredo de Almeida, Marineis Merçon, Carlos Vinícius Lauande Franco, Marcus Alexandre Marinho Assaiante e Haroldo Gouveia.
16h   PRAÇA DA MATRIZ: FEIRA DE LIVROS – LEITURA NA PRAÇA – RECITAL DE POESIA

27.08.10 – SEXTA-FEIRA

HORA GINÁSIO PATRONATO SÃO JOSÉ DE RIBAMAR
10h  II Gincana Geia do Conhecimento – II Desafio de Literatura – Categoria Ensino Médio
14h  II Gincana Geia do Conhecimento – II Desafio de Literatura – Categoria Ensino Fundamental – FINAL
HORA UNIDADE ESCOLAR DIOMEDES DA SILVA PEREIRA
10h    Sousândrade para crianças – Antônio Martins
HORA LICEU RIBAMARENSE
10h    Memórias de um sargento de milícias – Grupo de Teatro do Curso de Direito da UNDB
HORA CASA PAROQUIAL
08h    Oficina 1: Desenrolando o texto - Bruna de Oliveira, Paula Freitas e Perla Silva – público-alvo: estudantes de 5ª a 6ª séries
09h    Oficina 2: Literatura e Paisagem: uma janela para o mundo – Amanda Pestana Pereira e Renata Ribeiro Lima – público-alvo: 7ª a 8ª séries
HORA RESTAURANTE MIRAMAR
10h  Encontro com os autores de São José de Ribamar – Marli da Conceição, Samuel Moreira, Raimunda Frazão e Maria da Glória
14h  COMUNICAÇÕES:O lúdico na obra “O Jabuti que falava Inglês”,de Joaquim Gomes – Doris Day Da Silva Lima (FAMA); O gênero e sua representação em Tereza Batista, cansada de guerra – Alessandra Moreira Pontes (UFMA); A poesia como instrumento na formação de leitores – Marcia Maria Araujo Cortes (FAMA)e As marcas da oralidade na carta do leitor – Denise Márcia Abreu Borges (UFMA).
17h DEBATE: Surrealismo e Loucura – Ceres Costa Fernandes
16h PRAÇA DA MATRIZ: FEIRA DE LIVROS – LEITURA NA PRAÇA- RECITAL DE POESIA

terça-feira, 17 de agosto de 2010

LITERATURA INFANTO-JUVENIL


A LITERATURA INFANTO-JUVENIL NO 

MARANHÃO – PARTE  I I



José Neres
(O Estado do Mararnhão, 23 de agosto de 2010)


            Entre os maranhenses, há escritores de todos os gêneros literários que se notabilizaram por suas obras tidas como “adultas”, mas que também deixaram suas contribuições, mesmo que esporádicas, na tessitura de obras infanto-juvenis.
            Um exemplo disso é Odylo Costa, filho, sonetista de primeira linha da poesia de língua portuguesa, respeitado jornalista e ficcionista, e que, em alguns momentos, dedicou seu grande talento à causa da formação de leitores e à divulgação dos valores positivos à juventude. Em seu hoje pouco lembrado livro “Os bichos do céu”, de 1972, o escritor usa diversos animais como protagonistas de poemas curtos que misturam questões religiosas e a formação de valores diversos, como educação, religiosidade, paciência e solidariedade, tudo embalado por melodiosas rimas e por um ritmo cadenciado, sem esquecer a adequação verbal à faixa etária a que se destinam os versos.
            Outro que também tem sua produção literária infanto-juvenil pouco divulgada é o poeta, contista, tradutor e crítico de arte Ferreira Gullar. Dono de uma vasta bibliografia que vai da poesia ao memorialismo, passando pelo cordel, pelo teatro e pelo ensaio, o autor de “Poema Sujo”, além de fazer uma das melhores adaptações do Dom Quixote de La Mancha para o público que começa a despertar para as obras clássicas, também publicou “Um gato chamado Gatinho” (2000) e “Dr. Urubu e outras fábulas” (2005). No primeiro, todos os poemas têm como foco principal um gatinho muito esperto e sua relação com o dono. No segundo, são poemas de extensão variada em torno de animais como papagaio, formiga, macaco, abelha, aranha e o urubu, entre outros animais. A intenção dos versos de estrutura bastante simples é apresentar os animais e suas características básicas aos jovens que começam a descobrir os inúmeros elementos da fauna e, ao mesmo tempo, transmitir algumas noções de valores aos novos leitores.
            Há casos em que a contribuição de determinados escritores para as letras infanto-juvenis é bastante pontual, mas mesmo assim assume uma relevância que não pode ser deixada de lado na hora de um levantamento dos nomes que se dedicaram a esse gênero literário no Maranhão.
            É o caso de Dagmar Destêrro, Arlete Nogueira da Cruz, José Ewerton Neto e Ubiratan Teixeira, autores de poucos, mas significativos trabalhos para a formação dos jovens leitores. Dagmar Destêrro, poetisa bastante ligada à essência da vida e também educadora preocupada com a divulgação dos grandes vultos de seu estado natal, escreveu “A vida de Benedito Leite para crianças”, livro no qual tenta divulgar a imagem de um dos grandes políticos que atuaram no Maranhão. Depois de ter seu nome solidificado como poetisa, pesquisadora e ficcionista, Arlete Nogueira da Cruz publicou seus “Contos Inocentes”, uma coletânea de historietas de cunho metafórico, que servem tanto para diverti as crianças como para levar adultos a uma reflexão acerca de vários aspectos da vida e das mazelas sociais.
            José Ewerton Neto, conhecido pelo hábil manejo com a palavra em seus romances e pelo estilo cortante de suas crônicas semanais, é autor também do premiado “O Menino que via o além”, uma bela fábula sobre a passagem do tempo e a própria condição humana. De forma envolvente, o autor leva o leitor a uma viagem ao interior do próprio homem, em busca da criança que habita cada ser. O jornalista, cronista e teatrólogo Ubiratan Teixeira brinda o leitor com “Búli-Búli” um livro que pode ser lido tanto por crianças, quanto por adolescentes e adultos, pois traz em suas temáticas descobertas, relações familiares, mistério e uma boa dose de aventura.
            Contudo, nem todos os escritores fazem apenas participações esporádicas nesse universo de palavras destinadas às crianças, alguns  se dedicam com afinco à tarefa de escrever para o público infanto-juvenil, tanto em termos de quantidade, quanto em qualidade, conforme será visto em outra ocasião.


domingo, 15 de agosto de 2010

NOSSA LITERATURA


A LITERATURA INFANTO-JUVENIL NO

MARANHÃO – PARTE I
José Neres
(Jornal O Estado do Maranhão - 16 de agosto de 2010)


            Há quem considere as obras destinadas ao público infanto-juvenil como um trabalho de menor envergadura técnica e sem grande impacto na formação do cânone literário de um país ou mesmo de uma região. Para tais pessoas, quem se dedica a escrever para crianças e adolescentes nem mesmo deveria ser chamado de escritor, pois se limitaria a contar “estorinhas” sem profundidade temática e sem preocupação com a produção de textos mais elaborados.
            Na literatura brasileira como um todo, alguns escritores desmentem essas opiniões e demonstram que é possível produzir textos de qualidade para o público mais jovem, tratando os leitores em formação com respeito, contribuindo para seu desenvolvimento cognitivo, desenvolvendo a criatividade e fazendo a imaginação alçar voos sem limite. Esse é o caso das obras de autores como Monteiro Lobato, Ana Maria Machado, Orígenes Lessa, Maria Clara Machado, Maria José Dupré, Lygia Bojunga, Pedro Bandeira, Vinicius de Morais, Sylvia Orthof, Ruth Rocha, Ziraldo e tantos outros escritores que produzem ou produziram obras de excelente qualidade.
Cazuza, de Viriato Corrêa
            Quando o assunto é o Maranhão, há quem chegue ao cúmulo de afirmar categoricamente que não temos e nunca tivemos uma literatura infanto-juvenil. Tal afirmação pode ser creditada ao desconhecimento que temos de nossas próprias letras e à falta de divulgação dos escritores que se dedicam a esse gênero literário que nem sempre é bem visto pelos raríssimos críticos e historiadores da produção literária maranhense.
            Para começar, vale lembrar que o livro “Cazuza”, de autoria do maranhense Viriato Correa, escrito entre 1936 e 1937, é até hoje uma das obras mais lidas em todo o Brasil. Diversas gerações se encantaram com as aventuras e desventuras do menino Cazuza, que narra os diversos momentos da vida dos garotos do interior que começam a descobrir um mundo bem diferente quando passam a frequentar a escola. Além de ser uma obra de aventura, o livro de Viriato Corrêa desperta nos leitores a criança adormecida que há em cada pessoa. Não é raro o leitor se identificar nas páginas do livro e se ver diante da própria infância contada pela sensibilidade de um dos maiores prosadores da primeira metade do século XX.
            Também no início do século passado, Humberto de Campos, escritor que se destacou como poeta, contista, cronista e memorialista de excelente estirpe, dedicou parte de seu tempo a escrever para o público mais jovem, conforme pode ser visto no livro “O Miolo e o Pão”, organizado pelos professores Roberto Reis, Lúcia Helena Carvalho e Roberto Acízelo de Souza, que reproduzem em fac-símile o conto João Bobo, a história de um rapaz que é  humilhado pelos irmãos e pelas cunhadas, mas que foi agraciado com um poder mágico concedido por um peixinho de escamas douradas. Com o poder nas mãos, João Bobo castiga as pessoas que o exploravam e consegue o respeito da família. O tom moralizante do texto é uma das marcas mais recorrentes das primeiras obras destinadas à formação moral dos jovens e é claramente influenciada pelos contos clássicos da literatura universal.
            Josué Montello, um dos maiores nomes da prosa de ficção de todos os tempos nas letras brasileiras, também deixou suas marcas em páginas que tinham como público-alvo os leitores mirins. No entanto, as alentadas obras de Montello, principalmente seus romances basilares, como “Os Tambores de São Luís”, “Cais da Sagração” e “Os Degraus do Paraíso”, eclipsaram sua produção infanto-juvenil e fizeram com que a maioria dos  leitores não desse a atenção devida a obras como “As Aventuras de Calunga”, “A Cabeça de Ouro”, “O Carrasco que era Santo”, “A formiguinha que aprendeu a dançar”, “A Viagem Fantástica” e “O tesouro de Dom José”, textos curtos e de leitura agradável que podem servir para a formação de novos leitores, mas que, infelizmente, encontram-se fora de edição, constituindo-se em raridade bibliográfica.
            Além desses autores, muitos outros se dedicaram ou se dedicam a fortalecer a literatura infanto-juvenil no Maranhão, como veremos em breve.

domingo, 8 de agosto de 2010

MINHA CANDIDATA EM LITERATURA

Anna Elizandra
meus amigos,
o livro ‘Disperso em verso”, da escritora maranhense Anna Elizandra, foi uma das obras classificadas na seletiva para a Editora Francesa "L'Harmattan". Dentre ela, uma será publicada em língua portuguesa, e será o seu voto que definirá qual. Então, ela, e toda a literatura maranhense, precisa do seu voto, para votar, entre no site 

Link atualizado

http://dobradinhadopontesculturais.blogspot.com/

Vale dizer-lhes que as obras foram selecionadas entre quase 2000 autores.

OBS: Anna Elizandra foi minha aluna em um curso de pós-graduação e posso garantir que sua poesia tem qualidade.Talento, competência e disposição não lhe faltam!

A votação vai até o dia 15 de setembro de 2010 ás 22:00 horas.

VOTEM POR ESTA POETA! COLABOREM COM A DIVULGAÇÃO DA LITERATURA MARANHENSE.

TEXTO SOBRE A AUTORA (extraído da internet)
Capa do livro - Fonte: internet
Anna Elizandra, conhecida por outras obras já publicadas, é uma poetiza de quem o canto flui como água nascente de um pródigo manancial. A autora pertence a tradição do lirismo português e ibérico, da mais pura inspiração, como o sopro que se estende à tradição do lirismo brasileiro e lusitano, lirismo da voz feminina que percorre os subterrâneos do tempo e da experiência existencial da mulher amorosa e solitária, destino feminino e esperançoso sempre de um outro recomeço. (Gedite Tavares – Professora/Doutora em Literatura)